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Crise no PSD: Cristas recusa comentar assuntos internos do “partido amigo”

Assunção Cristas diz que o CDS vai trabalhar para ser uma alternativa de centro-direita ao Governo das esquerdas, apesar das mudanças nos restantes partidos.
11 Janeiro 2019, 15h06

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, recusou sexta-feira comentar a candidatura do ex-líder parlamentar social-democrata, Luís Montengro, à presidência do PSD. Cristas diz que o CDS vai trabalhar para ser uma alternativa de centro-direita ao “Governo das esquerdas”, apesar das mudanças nos restantes partidos.

“Não faço nenhum comentário sobre assuntos internos de nenhum partido político, muito menos de um partido amigo, que tem uma história de parceria com o CDS e que no futuro também pode vir a ter”, afirmou a líder centrista, à saída da 1.ª Convenção da Europa e da Liberdade, promovida pelo Movimento Europa e Liberdade (MEL).

Assunção Cristas considera que, “mais importante do que discutir quem é que fica em primeiro lugar nas eleições e, por essa razão, passará a ser primeiro-ministro, é discutir quem é que consegue juntar 116 deputados no Parlamento, que virão à partida de mais do que um partido”. “Trabalhamos todos os dias intensamente para que possamos dar um contributo cada vez mais significativo para essa maioria de 116 deputados”, sublinhou.

A líder do CDS-PP diz que a estratégia política do partido se mantém inalterada e que a expectativa é de que vir a aumentar a contribuição do CDS para uma verdadeira mudança no país. “Dizemos isso há dez anos e somos neste momento, o único partido que diz que o voto do CDS não vai parar às mãos de António Costa”, diz, garantindo que “a estratégia do CDS é o melhor para o país”.

“Já convivemos com Passos Coelho e, neste momento, com Rui Rio, e certamente que as nossas questões são sempre as mesmas: queremos ser o melhor para o país e o melhor para o país é continuar a trabalhar para 116 deputados”, sublinhou. “O CDS tem sido muito claro em dizer que se revê no espaço político de centro-direita, o que significa que, no final das eleições, se for possível juntar 116 deputados no centro-direita teremos todas as condições para poder governar”.

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