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Cristas reclama papel “muitas vezes exclusivo” na oposição ao Governo

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, fez um balanço da atuação do CDS-PP ao longo dos últimos quatro anos, reclamando a iniciativa de trazer a debate algumas das medidas aprovadas nesta legislatura, sobretudo na área da saúde e impostos.
10 Julho 2019, 17h45

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, afirmou esta quarta-feira que assumiu ao longo desta legislatura o papel “muitas vezes exclusivo” de fazer oposição ao Governo de António Costa. Assunção Cristas fez um balanço da atuação do CDS-PP ao longo dos últimos quatro anos, reclamando a iniciativa de trazer a debate algumas das medidas aprovadas nesta legislatura, sobretudo na área da saúde e impostos.

“O CDS definiu uma linha clara de ação para estes quatro anos e manteve-a em permanência: oposição firme e construtiva. Hoje é do debate da Nação e é também o momento de prestarmos conta daquilo que fizemos. Fomos firmes na oposição, em muitos casos com encargo quase exclusivo dessa oposição, que as duas moções de censura ilustram”, afirmou Assunção Cristas, no debate do Estado da Nação.

A presidente centrista disse que “desde a primeira hora” o CDS-PP trouxe a debate temas, com propostas concretas, “da natalidade ao envelhecimento ativo, da proteção dos mais idosos ao estatuto do cuidador informal, da conciliação trabalho-família aos direitos dos doentes em fim de vida”. Assunção Cristas afirmou que o partido foi “liderante” em vários temas, como segurança social, saúde, educação, justiça.

“Nestes demais temas, os diferentes partidos não se mostraram interessados em participar construtivamente. As suas prioridades eram outras”, referiu Assunção Cristas.

A líder do CDS-PP lembrou ainda que foi o partido que propôs a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso de Tancos e que foi pioneiro na regulamentação do lobbying e na supervisão bancária. “A generalidade das nossas propostas foi rejeitada, mas tal nunca nos levou a baixar os braços”, sublinhou.

“Sempre defendemos que pensar e propor na oposição é criar uma sementeira fecunda para o futuro. De resto, é muito interessante observar como propostas nossas, aqui apresentadas e que foram rejeitadas, como as do apoio à natalidade, vêm agora ser propostas por outros partidos nos seus programas eleitorais. É sinal de que vale a pena insistir”, concluiu Assunção Cristas.

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