Durante a terceira e última parte da entrevista à TVI, o craque português falou sobre treinos e táticas, aproveitou também para comparar treinadores e os seus respetivos métodos de trabalho, e fez ainda um balanço sobre as partes do pré e do pós-jogo. Cristiano Ronaldo falou ainda sobre as ligas por onde passou e revelou qual a mais difícil.
No início da entrevista – que foi transmitida no domingo passado na TVI – , o capitão da seleção das quinas explicou como aprendeu a gerir as suas temporadas, e admitiu que “jogou “muitas vezes lesionado” dando o exemplo da final da liga dos campeões em Lisboa na época de 2013/2014. Salientou que a preparação durante a época é fundamental, com o argumento de que “mesmo um jogador com 22 anos, não vai render o mesmo se jogar 60/70 jogos por temporada”.
A maturidade que foi acumulando ao longo dos anos também parece ter ajudado o cinco vezes bola de ouro. Questionado sobre a sua preparação mental, Cristiano Ronaldo revelou que “a dada altura percebi que na hora da verdade, o que as pessoas esperavam de mim eu tinha de retribuir”, assumindo a responsabilidade como muitas vezes acontece na seleção nacional.
Sobre os treinadores e a maneira como aborda o jogo, CR7 revela que na sua opinião “a tática não é o mais importante” mas sim a dinâmica dos jogadores. Explicou que mesmo os treinadores que taticamente preparam o jogo ao pormenor estão sempre dependentes da dinâmica dos jogadores, admitindo que há “responsabilidades” que derivam das táticas.
Sobre qual a liga mais difícil onde já jogou, o astro português salientou que a “mais difícil para marcar golos é a liga italiana”, explicando que a cultura em Itália passa muito pela consistência defensiva, e que as equipas naturalmente “dão muita importância à defesa e às tarefas defensivas”.
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