O JPP afirmou que sempre foi a favor da operação ferry, desmentindo Pedro Calado, vice-presidente do Governo Regional, quando diz que os partidos da oposição foram todos contra a ligação marítima.
“Não podemos consentir que a mentira sirva de argumento político quando quem governa se vê ultrapassado pelos acontecimentos, tentando fazer esquecer que não cumpre as suas promessas integralmente”, diz o JPP em comunicado.
O partido diz que não se revê neste modelo ‘a prestações’ de continuidade territorial, no qual os madeirenses “são portugueses apenas durante três meses”, defendendo uma ligação ferry anual e regular entre a Madeira e o Continente, o que vai de encontro à posição manifestada por Élvio Sousa, secretário-geral do JPP, ao Económico Madeira, na passada quarta-feira, em jeito de balanço, quando se assinalou a despedida do ferry.
Nesta ocasião Élvio Sousa criticou o governo por a sua promessa ter “ficado limitada” a 1/4 daquilo que os sociais democratas tinham perspetivado, e anunciou que o partido brevemente ia apresentar uma proposta relativa à continuidade territorial.
No entender do JPP esta ligação marítima deve constituir uma alternativa aos passageiros “sem custos absurdos sobre as viaturas e sobre a carga” e que não permita que haja “uma situação de monopólio ultraprotegido” em que se beneficia os interesses públicos em prejuízo do interesse público.
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