[weglot_switcher]

CTT avançam que adesão à greve é de 10,5%

Numa nota enviada à imprensa, a empresa postal acrescenta que todas as Lojas CTT encontram-se abertas, com “a maioria da população e dos clientes” a não sentir “qualquer efeito da greve”. Os sindicatos avançaram esta manhã que a greve arrancou com uma adesão de 75% no turno da noite, em Lisboa e na cidade do Porto.
30 Novembro 2020, 14h33

O primeiro dia de greve dos trabalhadores dos CTT – Correios de Portugal teve uma taxa efetiva de adesão de 10,5% até às 12h00 desta segunda-feira, de acordo com a empresa postal. O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) avançou esta manhã que a greve arrancou com uma adesão de 75% no turno da noite, em Lisboa e na cidade do Porto.

Em comunicado, a operadora postal fez saber que a greve de três dias dos trabalhadores dos CTT está a decorrer “sem impacto expressivo na atividade da empresa”, com a distribuição postal a decorrer durante o dia sem “qualquer interrupção do serviço aos clientes”.

A nota enviada à imprensa acrescenta que todas as Lojas CTT encontram-se abertas, com “a maioria da população e dos clientes” a não sentir “qualquer efeito da greve”.

“Nos locais onde eventualmente se sentirem eventuais constrangimentos os CTT, caso seja necessário, vão proceder, como habitualmente, a uma distribuição extraordinária de correio nos próximos dias”, adianta a empresa.

Os CTT dizem, assim, estar “a faze tudo para minimizar eventuais impactos, por forma a manter a sua operação dentro da normalidade”.

O dia 30 de novembro marca o primeiro de três dias de greve dos trabalhadores dos CTT. A greve dos CTT foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), com o objetivo de reivindicar a contratação de mais pessoal e mais condições remuneratórias, bem como a luta contra a degradação da qualidade do serviço postal da empresa. Esta greve abrange a distribuição postal e a rede de atendimento dos CTT.

A administração da empresa postal já tinha condenado “veementemente” a realização da greve, devido às datas escolhidas para avançar com a paralisação e pelas “motivações políticas dos sindicatos”, que a empresa diz atacar a sua sustentabilidade.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.