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CTT investem 40 milhões de euros para modernizar distribuição do correio

Os CTT explica que o PMI estará em curso nos próximos dois anos e que ”vão reforçar a automatização da separação de correio, melhorar as condições de trabalho, reforçar a qualidade e modernizar a infraestrutura da rede de distribuição”
  • Cristina Bernardo
18 Outubro 2018, 12h07

Os CTT – Correios de Portugal anunciaram esta quinta-feira, 18 de outubro, que vão investir 40 milhões de euros na modernização da operação postal e logística.

A operadora postal portuguesa explica que o Plano de Modernização e Investimento (PMI) estará em curso nos próximos dois anos e prevê o reforço “da automatização da separação de correio, melhorar as condições de trabalho, reforçar a qualidade e modernizar a infraestrutura da rede de distribuição”, escreve a empresa liderada por Francisco de Lacerda, em comunicado enviado esta manhã.

O investimento será aplicado em novas máquinas de separação de correio, na modernização da rede, na melhoria das condições dos centros de distribuição e dos equipamentos de trabalho para adequar a rede a um novo perfil de tráfego, de modo a responder à queda do volume de correio e ao crescimento da área de ”Expresso & Encomendas”.

O PMI representa um investimento ímpar que prepara os CTT para o futuro. O presidente-executivo dos CTT explica que a empresa está “a modernizar uma infraestrutura que foi desenhada há 30 anos, para responder às novas exigências do setor postal, continuar a potenciar a qualidade e melhorar as condições de trabalho”.

Apesar de tudo, os CTT não detalham pormenores sobre o número de centros que vão estar envolvidos na nova arquitetura da rede. ”A nova vaga de mecanização, a nova organização da rede e o uso de ferramentas avançadas vai permitir melhorar a eficiência e eficácia da rede postal.” acrescenta o presidente, na mesma nota.

De acordo com o plano de reestruturação, os CTT estimam que o redesenho da rede de distribuição e das operações e tratamento de correio gere “entre 21 milhões e 25 milhões de poupança anual em 2020”, isto apesar do contributo destas medidas poder “variar de acordo com a execução”.

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