Os CTT encerraram o primeiro trimestre deste ano com o mesmo nível de rendimentos operacionais do período homólogo de 2017, mas perderam quase metade dos lucros, que passaram de 10,3 para 5,4 milhões de euros.
Esta quebra de 48% nos resultados líquidos não é explicada pelo comunicado sobre os resultados primeiro trimestre enviado há minutos para a CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, sendo apenas referido que “se excluirmos os efeitos não recorrentes em ambos os exercícios, o resultado líquido teria decrescido 27,4%”.
No que respeita os rendimentos, as áreas de negócio expresso e de encomendas, que já inclui a incorporação da Transporta, assim como do Banco CTT, compensaram o decréscimo verificado nos resultados das áreas de correio (-0,8%) e de serviços financeiros (-37%).
Os rendimentos operacionais da área de negócios de expresso e encomendas atingiram 36,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 21,8%.
“O tráfego em Portugal totalizou 4,8 milhões de objetos no primeiro trimestre de 2018, mais 32,2% face a igual período de 2017, excluindo os 0,7 milhões de objeto da Transporta”, destaca o comunicado dos CTT.
O mesmo documento acrescenta que “o ‘e-commerce constituiu uma alavanca fundamental para o crescimento das encomendas”, subloinhando que “a sua atividade nos CTT evidenciou no primeiro trimestre de 2018 em temros de tráfego distribuído (‘last mile’) em Portugal um crescimento de 39,1%”.
Por seu turno, o Banco CTT, que já completou dois anos de atividade no dia 18 de março, registou rendimentos operacionais de cinco milhões de euros, mais 28,8% que no primeiro trimestre do ano passado, já com o efeito ajustado da transferência da Payshop.
No final do primeiro trimestre deste ano, os CTT empregavam 11.729 trabalhadores, número sensivelmente idêntico ao do período homólogo de 2017.
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