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Cursos procurados por alunos com mais de 17 valores vão poder aumentar vagas

O ministro Manuel Heitor já assinou o despacho que fixa as regras do Concurso Nacional de Acesso, cuja primeira fase arranca a 17 de julho.
20 Junho 2019, 13h01

O despacho do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que esta quarta-feira, 19 de junho seguiu para publicação em “Diário da República”, considera explicitamente “a exigência do aumento de vagas em ciclos de estudos com elevado número de candidatos em primeira opção no concurso nacional de acesso 2018 com nota superior a 17 valores”.

Entre os cursos superiores mais procurados por alunos de excelência estão, por exemplo, Engenharia Física Tecnológica, Engenharia Aeroespacial e Matemática Aplicada e Computação, do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, ou Engenharia e Gestão Industrial e Bioengenharia, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

O aumento das vagas nos cursos de “excelência” é a novidade mais emblemática do despacho que regula os termos de fixação de vagas para o Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNA) 2019, cuja primeira fase arranca a 17 de julho. De fora, quer do aumento, quer da diminuição das vagas, ficam os cursos de Medicina.

O despacho de Manuel Heitor foi elaborado com base nas recomendações do grupo de trabalho liderado pelo professor João Guerreiro que a tutela aceitou e, na generalidade, colheu ‘luz verde’ quer dos reitores quer dos presidentes dos politécnicos.

“O CCISP concorda com a generalidade das opções propostas pela tutela e destaca a existência de medidas positivas para a rede de ensino superior”, referiu o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos em comunicado. De igual modo, o CRUP, que representa as 14 universidades públicas e a Universidade Católica, afirmou ” reconhecer-se num conjunto de princípios que subjazem às opções tomadas”, tendo acrescentando sugestões de alteração, que foram incorporadas no documento.

Outra das novidades do despacho do ministro Manuel Heitor é a possibilidade das regiões com menor procura poderem aumentar em 5% o número de vagas, desde que “estejam em causa cursos que visem formação em competências digitais e em áreas consideradas estratégicas para a especialização da instituição”.

Nas restantes situações, a proposta aponta para a manutenção do número máximo de vagas estabelecido para o ano letivo 2018/2019.

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