No primeiro trimestre de 2021, o Índice de Custo do Trabalho (ICT) aumentou 7%. Entre as principais razões para o aumento está o acréscimo de 1,9% no custo médio por trabalhador e do decréscimo de 4,0% no número de horas efetivamente trabalhadas, fatores verificados em todas as atividades económicas segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os custos salariais e os outros custos do trabalho, por hora efetivamente trabalhada, aumentaram 7,6% e 4,3%, respetivamente. A variação dos custos salariais foi superior à observada no trimestre anterior (6,7%), enquanto os outros custos registaram uma variação inferior (7,3%).
O custo médio por trabalhador aumentou 1,9% (já tinha aumentado 3,3% no trimestre anterior) e as horas efetivamente trabalhadas por trabalhador diminuíram 4% (tinham diminuído 3,1% no trimestre anterior). Tal como no quarto trimestre de 2020, o custo médio por trabalhador registou um acréscimo em todas as atividades económicas.
A redução do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador também foi transversal a todas as atividades económicas. Os decréscimos foram superiores aos observados no trimestre anterior em todas as atividades, com exceção das atividades do sector público, que registaram um decréscimo menos acentuado, e da construção, que observaram um aumento no trimestre anterior.
A redução mais acentuada, este trimestre, no número de horas trabalhadas foi sobretudo explicada pelo encerramento, total ou parcial, das empresas por determinação legislativa ou ainda devido à redução do período normal de trabalho em função da diminuição na faturação, resultante da pandemia de Covid-19.
A União Europeia regista uma média de 3,3%, no quarto de trimestre de 2020, apesar de existirem 14 países (incluindo Portugal) que superam a média do bloco europeu.
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