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Dados de emprego penalizam Wall Street

De acordo com os dados do Governo norte-americano foram criados 164 mil postos de trabalho em julho, abaixo das expectativas do mercado, que apontavam para a criação de 165 mil novos empregos.
  • Traders work on the floor of the New York Stock Exchange (NYSE) shortly after the opening bell in New York, U.S., January 3, 2017. REUTERS/Lucas Jackson
2 Agosto 2019, 14h57

A bolsa de Nova Iorque abriu a última sessão da semana em queda, pressionada pelos dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos.

Esta sexta-feira, minutos depois da abertura da sessão em Wall Street, o S&P 500 perdia 0,42%, para 2.941,07 pontos; o  tecnológico Nasdaq recuava 0,88%, para 7.732,29 pontos; e o industrial Dow Jones desvalorizava 0,37%, para 26.485,60 pontos.

Segundo os dados do Governo norte-americano, foram criados 164 mil postos de trabalho em julho, abaixo das expectativas do mercado, que apontavam para a criação de 165 mil novos empregos. Os setores da restauração, serviços, saúde e educação foram os que mais contribuíram para a criação de emprego.

Na manufactura, que tem vindo a desacelerar em termos de contributo para a criação de emprego na maior economia mundial, criou 16 mil novos postos de trabalho.

A taxa de desemprego manteve-se nos 3,7%, igualando o que já tinha sido verificado em junho.

A nível de remuneração, os salários horários cresceram 0,3% em cadeia, e 3,2% em relação ao mês de julho de 2018, enquanto a inflação cresceu 3,2% em termos anualizados.

O mercado de trabalho tem vindo a perder fôlego nos EUA, mas a economia continua ainda próxima dos níveis de pleno emprego. O arrefecimento do mercado de trabalho essencialmente à ausência de trabalhadores com as qualificações certas para a procura existente, e não tanto a uma procura por mão-de-obra menos intensa.

Esta quarta-feira a Reserva Federal norte-americana cortou a taxa de juro diretora em 25 pontos base, para um intervalo de 2% a 2,25%, em linha com as estimativas da maioria dos investidores e economistas.

Nas matérias-primas, o preço do petróleo está a subir. Em Londres, o barril de Brent sobe 3,74% 62,76 dólares e, nos EUA, o West Texas Intermediate está a valorizar 3,41%, para 55,79 dólares.

 

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