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Davos é ‘palco’ da tensão entre Bolsonaro e imprensa brasileira

Assessor do presidente brasileiro afirmou aos jornalistas que Bolsonaro não iria dar prestar declarações aos jornalistas devido à “abordagem antiprofissional da imprensa”.
  • Antonio Lacerda / EPA
23 Janeiro 2019, 18h33

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro cancelou a conferência de imprensa apenas 40 minutos antes desta ter lugar, no Fórum Económico Mundial em Davos. Os jornalistas brasileiros presentes no maior encontro mundial de líderes foram apanhados de surpresa pela declaração do recém-empossado presidente do Brasil.

Após almoçar com alguns investidores e traçar planos para o futuro do Brasil, Bolsonaro encontrou-se com o ex-primeiro ministro britânico Tony Blair e com o presidente suíço, Ueli Mauer. No entanto, depois destes encontros, Bolsonaro dirigiu-se para o hotel, em vez de ir para o centro de conferências onde deveria ter reunido com Sérgio Moro, ministro da Justiça, e Pedro Guedes, ministro da Economia.

O assessor do presidente brasileiro, Tiago Pereira Gonçalves, afirmou aos jornalistas que Bolsonaro não iria dar prestar declarações aos jornalistas devido à “abordagem antiprofissional da imprensa”. O departamento de comunicação deste chefe de Estado tentou organizar uma declaração antes da reunião bilateral com o presidente italiano Giuseppe Conte, mas Bolsonaro alegou falta de tempo.

 

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