[weglot_switcher]

Decisões de Bruxelas mostram que a “EDP não recebeu nenhum benefício”, defende Mexia

O presidente da EDP salienta que a Comissão Europeia recebeu duas queixas sobre os CMEC e concluiu que não houve irregularidades na compensação à empresa. “Se eu pondero a demissão? Não”, esclarece Mexia.
6 Junho 2017, 10h25

As decisões da Comissão Europeia (CE) sobre queixas relativas à compensação recebida pela EDP na transição dos CAE para CMEC demonstram que a empresa não cometeu nenhuma irregularidade, afirmou o CEO da elétrica António Mexia.

Mexia sublinhou que a Comissão Europeia recebeu duas queixas sobre o assunto, uma anónima e outra não-anónima, e que nos dois casos considerou que o processo foi adequado.

“Esta é a matéria que interessa esclarecer. A CE no fim de um primeiro caso deu como completamente esclarecido e em 2013 encerrou o processo, e em 2017, em 15 de maio, é recente, considera que a compensação paga era compatível com as condições de mercado. Concluiu, e isto é muito importante, que a metodologia para avaliar o preço das extensões da concessões foi adequada e resultou num preço de mercado justo,”, disse Mexia, em conferência de imprensa.

“A CE concluiu agora que a compensação paga à EDP não envolveu ajuda de estado, não houve nenhum beneficio para a EDP”, adiantou o CEO da elétrica.

Assim, sublinha o presidente da EDP, “não se pode pôr em causa o bom nome da companhia (…) E se pondero a minha demissão? Não”.

Questionado se considera suspender o mandato durante o período da investigação, Mexia vincou: “Isso seria obviamente um erro para a instituicão”.

[Atualizada às 10h46]

 

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.