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Declarações de Powell ainda fazem eco e Wall Street em máximos históricos

O mercado antecipa cada vez mais que a Reserva Federal norte-americana vai cortar as taxas de juro. Dow e S&P estão em máximos históricos.
12 Julho 2019, 15h16

O presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, testemunhou, esta semana, duas vezes, perante o Congresso e disse que a economia dos Estados Unidos está ameaçada pelo arrefecimento da economia mundial e por outras situações que terão impactos macroeconómicos, como o Brexit e as tensões comerciais com China. Além disso, Jerome Powell revelou aos congressistas que a Fed iria “atuar de forma apropriada”.

O mercado encarou estas declarações como uma indício de um corte na taxa de juro diretora, o que impulsionou o sentimento dos investidores e, consequentemente, dos mercados bolsistas. Esta quinta-feira, o Dow Jones tocou em máximos históricos, à semelhança do que acontecera com o S&P 500, um dia antes.

O sentimento positivo ainda se faz sentir esta sexta-feira, em Nova Iorque. Poucos minutos após a abertura da sessão norte-americana, o S&P 500 subia 0,18%, para 3.005,25 pontos; o industrial Dow Jones ganhava 0,40%, para 27.197,40 pontos; e o tecnológico Nasdaq invertia as perdas registas na sessão da véspera, acumulando agora ganhos de 0,21%, para 8.213,04 pontos. À exceção do Nasdaq, Wall Street está assim em máximos históricos.

Nas empresas, destaque para as subidas da Intel, que ganha mais de 1,20%, e da United Health, que sobe mais de 1,1%. E, na Amazon, menção para a Amazon que, ao valorizar 0,5%, aproxima-se dos mil milhões de dólares em bolsa.

Nas matérias-primas, o barril de Brent, referência para o mercado europeu, negoceia em 66,69 dólares, depois de subir 0,26%. Nos EUA, o West Texas Intermediate cai 0,1%, para 60,14 dólares.

 

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