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Défice deverá ter sido de 0,6% em 2018, anuncia Mário Centeno

Ministro das Finanças já tinha admitido, em dezembro, rever a estimativa do défice do ano passado, depois do Instituto Nacional de Estatística ter anunciado um excedente de 0,7% do PIB no terceiro trimestre.
  • © Jornal Económico/ Fotografia: Cristina Bernardo
6 Fevereiro 2019, 10h13

O ministro das Finanças, Mário Centeno, anunciou que o défice deverá ter ficado próximo de 0,6% do PIB em 2018, revendo em baixa ligeira a meta de 0,7%, inscrita na Programa de Estabilidade e no Orçamento do Estado.

Mário Centeno falava, esta quarta-feira, numa audição na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA), no Parlamento, sobre a Conta Geral do Estado de 2017.

O ministro da tutela já tinha admitido, em dezembro, rever a estimativa do défice do ano passado, depois do Instituto Nacional de Estatística ter anunciado um excedente de 0,7% do PIB no terceiro trimestre, mas ainda não tinha avançado com uma estimativa. No entanto, o Conselho de Finanças Públicas (CFP) tinha previsto que o défice de 2018 deveria ficar abaixo das estimativas do Ministério das Finanças e de Bruxelas, apontando para um défice de 0,4% do PIB.

Mário Centeno defendeu perante os deputados da COFMA que o Governo tem apresentado um cenário macroeconómico mais positivo “ano após ano”, de que o défice é exemplo. Em 2017, o défice tinha fixado-se em 0,3% do PIB e que incluiu a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Realçou ainda o investimento na saúde, para enviar uma mensagem à oposição: “Na época das fake news e dos títulos fáceis. Estes números desmentem a campanha caluniosa da oposição”, disse, acrescentando que “as percepções erradas não se ficam por aqui e estendem-se ao investimento público. Nos últimos dois anos, Portugal foi dos países com maior investimento público na área do euro”.

(Atualizada às 10h23))

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