O défice dos Açores agravou-se em 74,1 milhões de euros, para os 126 milhões de euros, devido à garantia dada à SATA no valor de 76 milhões de euros, diz o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo a primeira notificação de 2018 relativa ao Procedimento por Défices Excessivos, remetida hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) ao Eurostat, o aumento do défice na região “é explicado pelo registo como transferência de capital, com impacto na necessidade de financiamento, da concessão de uma garantia e de um aumento de capital do Governo Regional” à SATA no valor de 76 milhões de euros.
Na Madeira, as contas indicam um aumento do excedente (superavit), passando de 79,6 milhões de euros para 107,3 milhões.
No que refere à dívida pública, o aumento nos Açores foi de 1.690,4 milhões de euros para 1.859 milhões, enquanto na Madeira registou-se uma descida de 4.866,2 milhões de euros para 4.809,2 milhões.
Relativamente à dívida bruta, esclarece o INE, a legislação europeia exclui da análise a dívida comercial, a dívida das empresas públicas que não integram o setor das administrações públicas e a dívida dos municípios e freguesias localizados nos territórios das regiões autónomas, números registados no subsetor da administração local.
Na segunda-feira, o Serviço Regional de Estatística dos Açores (SREA) havia avançado dados preliminares para o ano de 2018 na região, estimando um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,3% em volume e 4,04% em valor, para os 4.295 milhões de euros.
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