O défice da administração pública foi de 3.763 milhões de euros, até julho, diminuindo 1.153 milhões de euros face ao período homólogo de 2016. A evolução, segundo o Ministério das Finanças, resultou do aumento da receita e de uma estabilização da despesa.
O ministério liderado por Mário Centeno diz que “a melhoria da execução orçamental em julho, reflete a diluição da antecipação dos reembolsos fiscais” e “permite acomodar o impacto de alguns fatores que, até ao final do ano, se irão traduzir num abrandamento do ritmo de melhoria do défice”, em comunicado emitido, esta sexta-feira.
A receita registou um aumento de 3,2%, enquanto a despesa um acréscimo de 0,5%. O Governo diz que a execução orçamental de julho permite antecipar o cumprimento dos objetivos orçamentais.
Entre os fatores referidos, do lado da despesa, está o pagamento do subsídio de natal, com 50% em novembro e do lado da receita, “a não repetição da receita fiscal do PERES e o acerto de margens financeiras com a União Europeia”.
Do lado da receita, a receita bruta de IVA manteve um crescimento expressivo de 6,9%, as contribuições para a Segurança Social registaram um crescimento de 6,1%, as retenções na fonte de trabalho dependente em sede de IRS cresceram 4,1% e a receita de IRC cresceu 18,8%.
Já do lado da despesa, “a despesa primária das AP estabilizou face a 2016, incorporando um aumento muito significativo de 28,8% do investimento (excluindo PPP)”, diz o ministério. A despesa com pessoal aumentou 0,2% e a composição das despesas com pessoal reflete ainda a prioridade no investimento em recursos humanos nas áreas da saúde e da educação.
[Notícia atualizada às 16h50]
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com