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Delegação da CEDEAO chega à Guiné-Bissau para mediar crise política entre dirigentes

A comitiva da CEDEAO reúne-se logo no domingo de manhã com o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e também com o primeiro-ministro Aristides Gomes. A missão vai encontrar-se ainda com dirigentes políticos, órgãos de gestão eleitoral e candidatos às presidenciais do próximo dia 24.
2 Novembro 2019, 20h43

Uma delegação da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) chegou à Guiné-Bissau para mediar a tensão política que o país vive, com a existência de dois Governos e dois primeiros-ministros.

À chegada ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira de Bissau, a missão não prestou declarações aos jornalistas.

Contrariamente ao anunciado, chegou a Bissau hoje apenas o presidente da comissão oeste africana da CEDEAO, o marfinense Jean Claude Kassi-Brou, e alguns oficiais militares.

O chefe da missão, que deve permanecer em Bissau até segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Níger, Kalla Ankourao, deve chegar à capital guineense no domingo de manhã, juntamente com outros dirigentes políticos, indicou aos jornalistas fonte da organização.

De acordo com a agenda distribuída à imprensa, a missão da CEDEAO reúne-se logo no domingo de manhã com o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e também com o primeiro-ministro Aristides Gomes. A missão vai encontrar-se ainda com dirigentes políticos, órgãos de gestão eleitoral e candidatos às presidenciais do próximo dia 24.

A Guiné-Bissau vive uma tensão política na sequência da decisão do Presidente do país de demitir o Governo de Aristides Gomes, tendo nomeado e dado posse um novo executivo, liderado pelo primeiro-ministro Faustino Imbali, que, no entanto, ainda não assumiu a gestão do Estado, dada a recusa de Gomes em acatar a ordem de José Mário Vaz, que considera ilegal.

A maioria da comunidade internacional, incluindo a CEDEAO, tem manifestado apoio ao Governo de Aristides Gomes.

Este sábado arrancou no país a campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 24 de novembro.

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