António Ramalho respondia à questão sobre “as questões identificadas no relatório da auditoria especial” que o Governo quer que “todos os intervenientes” desenvolvam “todas as ações” necessárias para assegurar “a rápida e integral correção”. Correção essa que deve respeitar os compromissos assumidos com o Fundo de Resolução.
O CEO explicou que a Deloitte faz alguns reparos a algumas operações e avaliação dos ativos. Uma delas tem a ver com uma divergência na avaliação dos imóveis de um ano para o outro. Essa queda de valor terá sido explicada pela redução do valor oferecido e a auditoria aos atos de gestão recomenda que o Novo Banco faça o contraponto dessas avaliações. Isto é que os avaliadores sejam mais incisivos a explicar a divergência de valores.
Outro dos reparos da Deloitte refere-se ao facto de as participações em Fundos de Reestruturação não estarem contabilizadas ao fair-value. Mas o CEO do banco explicou que já fizeram essa reavaliação em 2020, depois do horizonte da auditoria. Ramalho explicou que não o fizeram antes porque estavam impedidos de o fazer até outubro de 2019 pelo contrato inerente ao mecanismo de capitalização contingente.
O Novo Banco disse em comunicado que ” está totalmente empenhado em continuar o caminho traçado para cumprir na íntegra as indicações referidas no Relatório”. O banco diz ainda que a auditoria evidencia “a importância dos processos de alienação dos ativos para a recuperação do balanço do Novo Banco”.
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