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Democratas e republicanos próximos de chegar a acordo. Wall Street dispara mais de 10%

O pacote de estímulos à economia norte-americana, de 2 biliões de dólares, deverá reunir consenso em breve entre os legisladores. O índice Dow Jones disparou 11%, o financeiro S&P 500 subiu 9,27% e o tecnológico Nasdaq ganhou 8,12%.
  • Brendan McDermid / Reuters
24 Março 2020, 20h15

Wall Street voltou aos ganhos. A bolsa de Nova Iorque encerrou a sessão desta terça-feira (24 de março) em terreno positivo, porque o acordo entre os legisladores dos Estados Unidos em relação programa económico de resposta à pandemia de Covid-19 parece estar cada vez mais próximo.

Entre os três principais índices bolsistas, o Dow Jones disparou 11,37%, para os 20.704,91 pontos, o financeiro S&P 500 subiu 9,27%, para os 2.444,88 pontos, e o tecnológico Nasdaq ganhou 8,12%, para os 7.417,86 pontos. Já o Russel 2000 valorizou 10,45%, para os 1.091,80 pontos. O Dow Jones reportou, assim, o maior ganho percentual diário desde 1933.

À imprensa norte-americana, vários deputados disseram que estavam quase a chegar a um consenso sobre o pacote de estímulos de 2 biliões de dólares, aumentando as esperanças dos investidores. “Neste ponto, das poucas questões pendentes que existem, não vejo nenhuma que não possa ser resolvida nas próximas horas”, disse o democrata Chuck Schumer, em declarações divulgadas pela agência “Reuters”.

Já Nancy Pelosi disse, em entrevista à “CNBC” que existe um “otimismo real” no Congresso sobre um acordo: “Acreditamos que o projeto de lei mudou suficientemente para o lado dos trabalhadores”, afirmou a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA.

A nível empresarial, destacaram-se os ganhos superiores a 20% da Boeing (+20,67%, para 127,56 dólares), da American Express (+21,95%, para 84,05 dólares) e da energética Chevron (+23,20%, para 66,75 dólares).

A cotação do barril de Brent está a subir 1,11%, para 27,33 dólares, enquanto a cotação do crude WTI soma 3,25%, para 24,12 dólares por barril. “O preço do petróleo tem subido por arrasto dos índices, mas este dado poderá trazer sustentabilidade aos ganhos recentes. No entanto, a guerra do mercado de petróleo prossegue, e nem a Rússia nem a Arábia Saudita parecem procurar um fim para a situação”, explica André Pires, analista da XTB.

Notícia atualizada às 20h25

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