O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, falou de um “misto de incerteza e confiança” à saída da apresentação da situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal, numa reunião que teve lugar no Infarmed e em que estiveram presentes representantes dos partidos, o Presidente da República, o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia da República.
“Tendo em conta os internamentos e os recuperados, nota-se uma tendência positiva por parte da ciência que demonstra que é possível aplicar medidas de confinamento como aquelas que recentemente aconteceram”, disse Jerónimo de Sousa, que não deixou de referir que ainda ” temos um longo caminho a percorrer”.
O líder comunista pediu também um “reforço do Sistema Nacional de Saúde que deu resposta e continua a dar resposta, seja no plano orçamental, seja no plano de conseguir mais profissionais”. Quanto à disponibilidade de camas nos hospitais para doentes com Covid-19, Jerónimo de Sousa classificou a situação como “perfeitamente controlada”.
No plano da indústria, solicitou um “reforço das medidas de higiene e segurança dos locais de trabalho”. “É preciso retomar a atividade com a normalidade, mas acompanhada de proteção especial a quem trabalha e a quem se desloca para o trabalho”.
O secretário-geral do PCP relembrou ainda que se utiliza “muito a expressão ‘estamos todos no mesmo barco’, mas há centenas e milhares de pessoas que perderam o seu rendimento e que precisam de uma resposta”.
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