A deflorestação da Amazónia aumentou 30% no espaço de um ano. Entre agosto de 2018 e julho de 2019, o ‘coração do mundo’ viu 9.762 quilómetros quadrados da sua área a desaparecer, avança a Globo.
De acordo com os números oficiais do governo federal divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), trata-se de um aumento de 29,5% em relação ao período anterior que registou 7.536 quilómetros quadrados de área ardida.
Com 3.862 quilómetros quadrados de área perdida, o estado do Pará, no norte do Brasil, teve a maior contribuição para a desflorestação da maior floresta tropical do mundo. Segundo os dados, representam 39,56% de toda a floresta derrubada. Em segundo lugar, surge o estado Mato Grosso com 1.685 quilómetros de área perdida (representando 17,26% do número total) e em terceiro, o estado das Amazonas com uma área perdida de 1421 quilómetros quadrados , contribuindo com 14,56% para a escala total das análises.
De acordo com o resultados, tudo indica que isto representa um aumento anual de 11,4% desde o teto em 2012, quando a desflorestação havia caído para 4.571 quilómetros quadrados. O Ministro do Ambiente Ricardo Salles explica que principal motivo para este aumento é a prática de atividades económicas ilegais.
Os números divulgados, esta segunda-feira, são do Projeto de Monitorização da Desflorestação na Amazónia Legal por Satélite (Prodes), considerado o mais preciso para medir as taxas anuais.
De acordo com o portal de notícias brasileiro G1, o programa Prodes avalia o período entre agosto e julho porque abrange tanto as épocas de chuva como as de seca na região amazónica. Desse modo, envolve os momentos mais cruciais no “ciclo do desflorestação” e é capaz de identificar eventuais influências no clima. A desflorestação costuma ser seguida de queimadas.
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