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Desflorestação na Amazónia aumentou 30% no espaço de um ano

Em termos práticos e segundo, e segundo os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, trata-se de mais de 2 mil quilómetros quadrados de área desaparecida num espaço de um ano.
  • amazonia_incendio
    Rogério Florentino/EPA via Lusa
18 Novembro 2019, 16h02

A deflorestação da Amazónia aumentou 30% no espaço de um ano. Entre agosto de 2018 e julho de 2019, o ‘coração do mundo’ viu 9.762 quilómetros quadrados da sua área a desaparecer, avança a Globo.

De acordo com os números oficiais do governo federal divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), trata-se de um aumento de 29,5% em relação ao período anterior que registou 7.536 quilómetros quadrados de área ardida.

Com 3.862 quilómetros quadrados de área perdida, o estado do Pará, no norte do Brasil, teve a maior contribuição para a desflorestação da maior floresta tropical do mundo. Segundo os dados, representam 39,56% de toda a floresta derrubada. Em segundo lugar, surge o estado Mato Grosso com 1.685 quilómetros de área perdida (representando 17,26% do número total) e em terceiro, o estado das Amazonas com uma área perdida de 1421 quilómetros quadrados , contribuindo com 14,56% para a escala total das análises.

De acordo com o resultados, tudo indica que isto representa um aumento anual de 11,4% desde o teto em 2012, quando a desflorestação havia caído para 4.571 quilómetros quadrados. O Ministro do Ambiente Ricardo Salles explica que principal motivo para este aumento é a prática de atividades económicas ilegais.

Os números divulgados, esta segunda-feira, são do Projeto de Monitorização da Desflorestação na Amazónia Legal por Satélite (Prodes), considerado o mais preciso para medir as taxas anuais.

De acordo com o portal de notícias brasileiro G1, o programa Prodes avalia o período entre agosto e julho porque abrange tanto as épocas de chuva como as de seca na região amazónica. Desse modo, envolve os momentos mais cruciais no “ciclo do desflorestação” e é capaz de identificar eventuais influências no clima. A desflorestação costuma ser seguida de queimadas.

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