A desflorestação na Amazónia continua a aumentar, e teve uma subida significativa sobretudo no passado mês de junho, na ordem dos 60% em termos homólogos, segundo os dados oficiais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Uma reportagem conduzida pelo jornal brasileiro “O Globo” destaca que “no mesmo período, em junho de 2018, a desflorestação havia sido de 488,4 quilómetros quadrados (km²). Na prática, a floresta perdeu duas cidades do porte de Paris a mais em comparação com o ano passado. Já este ano o Brasil viu uma redução de aproximadamente 1,5 vez o território da cidade de São Paulo: 2.273,6 km².
Este resultado coloca em risco compromissos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris. Há até investigadores apontam que o discurso do governo federal contra ações de fiscalização na floresta explicam este aumento da desflorestação.
A desflorestação no Brasil estava numa queda constante até que, em 2013, o governo de Dilma Rousseff aprovou um novo código florestal para que os que cortassem vegetação em pequenas propriedades fossem perdoados.
Desde o impeachment da presidente Dilma, Michel Temer promoveu ainda mais concessões, levantando mesmo uma proibição de desflorestar uma parte da Amazónia que estava protegida. E fez o mesmo para outras grandes florestas em território brasileiro, assinala a mesma publicação brasileira.
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