Um dos 50 trabalhadores demitidos pelo Deutsche Bank terá supostamente enviado 450 e-mails depois de sair, o que já levou o banco a abrir uma investigação sobre uma potencial violação de dados dos seus clientes, escreve o “Business Insider”, citando o “Financial Times”, esta segunda-feira.
Apesar de terem sido demitidos há algumas semanas, os 50 funcionários terão continuado a ter acesso aos seus e-mails pessoais. O banco alemão não conseguiu desativar dezenas de contas de funcionários quando encerrou a área global de ações no início deste mês.
Esta falha ocorre numa altura vista como crucial para o Deutsche Bank, que tenta assegurar aos seus investidores que a grande reestruturação dos negócios que foi anunciada no início deste mês será realizada. O banco tem sido afetado por escândalos de lavagem de dinheiro, ligações a Jeffrey Epstein (detido sob a acusação de abuso sexual de menores) e um fraco desempenho financeiro no preço das ações este ano.
O banco alemão referiu ao Financial Times que “o acesso aos sistemas de negociação foram desativados imediatamente. Um pequeno número de funcionários continuou a ter acesso aos seus e-mails de trabalho através dos seus aparelhos pessoais por um período limitado. Analisámos quase todos os e-mails enviados e até agora não encontrámos nenhuma evidência de qualquer informação sensível”, acrescentando que “o acesso aos e-mails do trabalho foi totalmente revogado”.
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