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Deutsche Bank congela despedimentos durante a pandemia

Nos Estados Unidos, o Morgan Stanley e o Citigroup também interromperam processos de demissões porque a pandemia de coronavírus levou a um nível recorde de reivindicações de desemprego e incerteza económica sem precedentes.
27 Março 2020, 12h52

O Deutsche Bank não vai despedir ninguém enquanto persistir o surto epidemiológico do novo coronavírus (Covid-19), de acordo com a Reuters, que cita fonte oficial da instituição bancária. O objetivo é dar garantias adicionais de segurança laboral aos trabalhadores do banco de origem alemã, nesta altura de emergência socioeconómica.

“Decidimos adiar novas comunicações de processos de reestruturação individuais para funcionários potencialmente afetados. A pausa estará em vigor até vermos um retorno a uma maior estabilidade no mundo ao nosso redor ”, disse o porta-voz.

Além de congelar os processos de despedimentos, o banco equaciona pedir aos trabalhadores uma redução dos horários e a aceitar ajudas governamentais.

De acordo com as Reuters, nos Estados Unidos, o Morgan Stanley e o Citigroup também interromperam processos de demissões,  porque esta pandemia levou a um nível recorde de reivindicações de desemprego e incerteza económica sem precedentes.

A Alemanha contabilizou 5.780 novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, registando, no total, 42.288 casos e 253 vítimas mortais, segundo dados oficiais do Instituto Robert Koch.

A entidade responsável pela prevenção e controlo de doenças indica que a Baviera, o maior estado federado do país, concentra o maior número de infetados, 9.481. Mas é na região da Renânia do Norte-Vestefália que se verifica maior mortalidade: 72 pessoas com Covid-19 já perderam a vida.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 505 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 23.000. Dos casos de infeção, pelo menos 108.900 foram considerados curados.

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