O Deutsche Bank está a planear cortar entre 15 mil a 20 mil empregos, cerca de um quinto da força de trabalho da maior instituição bancária da Alemanha, na sequência de uma reorganização radical. O plano de reestruturação deverá ser aprovado este domingo pelo conselho de supervisão do banco alemão e ter efeitos mais significativos no segmento de investimento, nomeadamente nas agências de Londres e de Nova Iorque, segundo escreve hoje a “BBC”.
A notícia do despedimentos tinha sido avançada pelo jornal norte-americano “Wall Street Journal” na semana passada, no qual era referido que, provavelmente, este processo iria prolongar-se durante mais de um ano, abrangendo diversas regiões e ramos da empresa. Já fontes da “Reuters” afirmaram que as negociações sobre este assunto aconteceram entre 27 e 28 de junho, sendo que nenhuma decisão foi tomada nesses dois dias.
O vento parece não soprar a favor do Deutsche Bank, que viu a fusão com o Commerzbank falhar e, na sexta-feira, anunciou que seu chefe de investimentos, Garth Ritchie, estava de saída do banco.
O diretor executivo do Deutsche Bank já tinha dito aos acionistas, na assembleia geral anual que se realizou em maio, que “aceleraria a transformação” para focar o banco que lidera há pouco mais de um ano em negócios “lucrativos e em crescimento”. “Posso assegurar-vos: estamos preparados para fazer cortes difíceis”, confessou Christian Sewing.
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