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“Devia haver 6 Planos de Gestão Florestal e só temos 3”, denuncia deputado Roberto Rodrigues

Esta terça-feira, na Assembleia Legislativa da Madeira foram discutidas em conjunto dois projetos de resolução em matéria de floresta. Um projeto de resolução do PTP que prevê a criação de um Plano Regional de Florestação com espécies de difícil combustão e um projeto de resolução do PCP para a eliminação gradual e desincentivo à plantação de eucaliptos na Região Autónoma da Madeira.
2 Abril 2019, 16h35

O deputado do CDS Roberto Rodrigues denunciou em Plenário que “devia haver seis Planos de Gestão Florestal e só temos três”. Além disso, Roberto Rodrigues, diz que estes planos ainda “continuam muito no papel”.

Esta terça-feira, na Assembleia Legislativa da Madeira foram discutidas em conjunto dois projetos de resolução em matéria de floresta. Um projeto de resolução do PTP que prevê a criação de um Plano Regional de Florestação com espécies de difícil combustão e um projeto de resolução do PCP para a eliminação gradual e desincentivo à plantação de eucaliptos na Região Autónoma da Madeira.

Para Victor Freitas, do PS, é claro: “ninguém pode estar contra estas propostas”, lembrando que projetos no seio das florestas levam tempo.

Já o deputado do PSD Élvio Encarnação refere que estes dois projetos de resolução “ignoram todo o trabalho que vem sendo levado a cabo pelo Governo Regional”, realçando que se há área onde o Governo Regional tem realizado “um trabalho sério e de elevado valor” tem sido a área das florestas e da conservação da natureza.

Élvio Encarnação afirma que o Plano Regional de Ordem Florestal (PROF-RAM) já contempla a alteração da composição dos espaços florestais, para incentivar a expansão das espécies com menor inflamabilidade e combustibilidade, dando o exemplo da faixa corta-fogo, projeto desenvolvido pelo Governo da Madeira.

No que respeita ao projeto de resolução do PCP, o deputado social-democrata realça que o Plano Regional de Ordenamento Florestal, aprovado em Conselho de governo, preconiza que a tendência de aumento da área de eucalipto deverá ser controlada, de modo a garantir que esta expansão não conduza a um aumento do risco de incêndio florestal, a uma perda da qualidade cénica da paisagem e a uma redução da diversidade dos ecossistemas da ilha da Madeira.

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