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DGS sobre casamentos: “As pessoas têm de rever as cerimónias e ter atenção ao convívio com outros agregados”

“As pessoas podem dançar? Provavelmente, se estiverem suficientemente distantes, num salão suficientemente grande e se forem poucas, não podemos ser fundamentalistas”, afirmou Graça Freitas, na conferência de imprensa.
  • Miguel A. Lopes/Pool/Lusa
12 Junho 2020, 14h10

A diretora geral de Saúde alertou esta sexta-feira que as celebrações de casamentos ou batizados não serão como antes e apelou a que as cerimónias fossem revistas, uma vez que não é recomendável reunir várias pessoas de agregados familiares diferentes.

“Se as pessoas pertencem a agregados familiares diferentes não se devem juntar. Essa é a regra número um. Depois, têm de cumprir orientações relacionadas, por exemplo, com a própria celebração religiosa para as diferentes religiões e cultos, que estão em vigor”, referiu Graça Freitas aos jornalistas, confessando que sugeriu a um amigo adiar o casamento para quando a situação epidemiológica melhorar.

Em relação à quinta onde se realiza o banquete e a festa, a Direção Geral de Saúde (DGS) adiantou que se aplicam, de um modo geral, as regras para a restauração. “Perguntar-me-ão: as pessoas podem dançar? Provavelmente, se estiverem suficientemente distantes, num salão suficientemente grande e se forem poucas, não podemos ser fundamentalistas”, afirmou Graça Freitas, aconselhando cautela nos convívios.

A resolução do Conselho de Ministros publicada em Diário da República a 29 de maio estabelece que não é permitida a realização de celebrações e de outros eventos que impliquem uma aglomeração de mais de 20 pessoas (ou dez, na região de Lisboa). No entanto, os casamentos (civis ou religiosos) e batizados – pela sua “natureza familiar” requerem orientações por parte da DGS. Na sua ausência, como é o caso, “os organizadores dos eventos devem observar, com as necessárias adaptações, o disposto quanto aos espaços de restauração”, pode ler-se no diploma do Governo.

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