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Dia Portugal e Mercadona confiantes na recuperação económica em Portugal

O JE celebra o seu quarto aniversário no dia 16 de setembro. Para marcar a ocasião, pedimos a 33 lideres (das áreas da economia, política e sociedade) as receitas que podem ajudar o país a sair de uma crise inesperada. Leia aqui os textos de Miguel Guinea, presidente Executivo, DIA Portugal e Elena Aldana, diretora-geral Internacional de Relações Externas da Mercadona.
15 Setembro 2020, 07h25

Miguel Guinea, presidente Executivo, DIA Portugal

A pandemia de Covid-19 colocou desafios sem precedentes na nossa história coletiva recente, com consequências ainda imprevisíveis para todos. Mas, como presidente executivo da DIA Portugal, foi com enorme orgulho e satisfação que assisti ao empenho e compromisso de todos os colaboradores da DIA Portugal para que a nossa operação nunca fosse posta em causa e a população portuguesa contasse com lojas abertas, abastecidas e com todas as medidas de segurança exigidas para colaboradores e clientes. Vivemos um período de exigência máxima e reinventamo-nos todos os dias para encontrar as respostas para as solicitações que recebemos dos nossos clientes e parceiros.

Mas precisamos de muito mais. Esta é uma crise global, mas que precisa de respostas locais. E tal como Portugal precisa da Europa, a Europa precisa de Portugal. Os fundos que serão alocados a todos os países, mais do que nunca, terão de ser criteriosamente alocados e, no caso particular de Portugal, terão de privilegiar projetos de longo prazo que garantam a sustentabilidade de setores estratégicos que contribuem para o nosso PIB. O relançamento do Turismo, a restauração e o retalho como setor agregador de produtores nacionais, serão fundamentais como eixos dinamizadores de uma retoma económica que, assente nas bases da nossa capacidade, sustentem a nossa força enquanto povo e país.

No meio de tanta incerteza, resta a esperança, sabendo que o caminho que temos pela frente é doloroso, mas que em conjunto iremos superá-lo. Estamos todos a aprender diariamente a lidar com esta situação e vamos tentar fazer melhor todos os dias para continuarmos a servir os nossos clientes, ajudar os nossos fornecedores e a colocar os nossos recursos à disposição das autoridades nacionais e locais para sermos parte da solução que ajude Portugal e os portugueses a sair desta crise.

 

Elena Aldana, diretora-geral Internacional de Relações Externas da Mercadona

Apesar do cenário de incerteza que o país ainda vive é fundamental mantermos a economia em funcionamento, permitindo que cada empresa possa cumprir o seu papel dentro da sociedade.

No caso da Mercadona, o foco está no incentivo e na motivação dos trabalhadores e fornecedores de toda a cadeia de abastecimento, especialmente dos fornecedores nacionais, criando as melhores condições para que continuem a produzir e a escoar os seus produtos, e permitindo, assim, que a economia não pare. Foi exatamente essa linha de ação que seguimos desde o início da pandemia, estratégia que nos permitiu cumprir, com sucesso, os compromissos com todos os nossos Fornecedores, Colaboradores e “Chefes” (como denominamos os clientes), minimizando, em todos os pontos da cadeia, o impacto económico.

Para a Mercadona, a criação de emprego estável e a promoção de condições laborais que protejam o trabalhador assumem-se, igualmente, como pontos-chave na recuperação do país. Os colaboradores são o ativo mais importante das empresas e, em contextos desafiantes como o que vivemos atualmente, é responsabilidade de cada uma salvaguardar os seus direitos e condições de trabalho.

Do mesmo modo, orgulhamo-nos de contribuir com o pagamento de impostos em Portugal e de aplicar políticas de responsabilidade social, materializadas, no nosso caso, na preservação do património histórico e cultural, e no apoio a famílias carenciadas através da doação de bens de primeira necessidade todos os dias da semana, com o apoio dos bancos alimentares e das instituições sociais.

As empresas do setor agroalimentar têm, pela importância que assumem na própria vida dos portugueses, um papel fundamental. É crucial, por isso, analisarmos os desafios que esta situação nos colocou, estudando a melhor forma de, individualmente e como sociedade, fazermos parte da recuperação.

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