Depois das polémicas declarações sobre os países do sul, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, garantiu esta quarta-feira que não tinha qualquer intenção de ofender ninguém e instaurar o sentimento de “guerrilha” entre o norte e o sul. Jeroen Dijsselbloem põem ainda de parte qualquer possibilidade de se vir a demitir, tal como pediram vários dirigentes europeus, incluído o primeiro-ministro português, António Costa, e o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.
Jeroen Dijsselbloem explica que a acusação de que o bloco do sul da União Europeia “gasta todo o dinheiro em copos e mulheres” e depois vem até Bruxelas pedir ajuda era sobre ele próprio: “Disse não poder esperar que, se gastar o meu dinheiro de uma forma errada, possa pedir apoio financeiro”.
“Lamento que alguém se tenha ofendido com o comentário. Foi direto e pode ser explicado com a cultura de rigor holandesa, a cultura Calvinista”, clarifica Jeroen Dijsselbloem. “Lamento que a minha mensagem tenha sido mal entendida e lamento que tenha emergido como o norte contra o sul”.
O duplo lamento de Jeroen Dijsselbloem não motiva, no entanto, a sua demissão. “Não tenho qualquer intenção de me demitir”, salienta.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com