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Lar de Reguengos de Monsaraz: Direção ACES do Alentejo demite-se por divergências sobre mobilização de médicos

Laurência Genésio e António Matos apresentaram esta manhã a demissão por não concordarem com a mobilização de médicos para o lar de Reguengos de Monsaraz.
  • Hospital de Santa Maria
6 Julho 2020, 13h07

A presidente executiva e o presidente do conselho clínico dos Agrupamento dos Centros de Saúde do Alentejo Central (CES), apresentaram, esta segunda-feira, a demissão. De acordo com a notícia avançada pela “RTP 3”, Laurência Genésio e António Matos saem por não concordarem com a mobilização de médicos para o lar de Reguengos de Monsaraz.

A notícia chega depois de vários médicos do Agrupamento de Saúde (ACES) do Alentejo Central, do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) e da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) terem sido mobilizados para a instituição a pedido da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo.

O Sindicado dos Médicos da Zona Sul (SMZS) denunciou este domingo o que diz ser uma “mobilização forçada de médicos” pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo para o combate ao surto de Covid-19 de Reguengos de Monsaraz.

Em comunicado, a estrutura sindical diz ter tomado conhecimento de que a ARS “emitiu uma determinação” que obriga os profissionais “do Agrupamento de Saúde (ACES) do Alentejo Central, do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) e da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA)” a prestar “cuidados a tempo inteiro” aos utentes do lar onde foi detetado um surto da doença em 18 de junho.

Este domingo, registou-se a morte de mais três pessoas infetadas com Covid-19 elevando para 12 o número de óbitos relacionados com o surto em Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora. Pese embora os três óbitos, o número de doentes internados no HESE subiu ontem para 20, (eram 17 no sábado), dos quais cinco encontram-se na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI).

 

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