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“As trotinetes são um facto e não se vão embora”

“As trotinetes são um facto e não se vão embora”, sublinhou o diretor-geral, referindo ainda que os carros vão acabar por desaparecer para favorecer a micro-mobilidade que tem surgindo nos últimos tempos.
4 Julho 2019, 07h20

A toda a velocidade por Portugal, a Circ, que em tempos já foi conhecida por Flash, apresentou novidades que espelham a realidade da micro-mobilidade existente no país.

As trotinetes já se tornaram um dos meio de transporte urbano mais conhecidos, sendo adotado por grande parte dos cidadãos par viagens de curta distância, tanto que Felix Petersen, diretor geral da Circ em Portugal, apontou que as deslocações têm uma média de 15 minutos ou dois quilómetros de distância.

“As trotinetes são um facto e não se vão embora”, sublinhou o diretor geral, referindo ainda que os carros vão acabar por desaparecer para favorecer a micro-mobilidade que tem surgindo nos últimos tempos. Ainda assim, ressalva o facto de que “tudo o que é novo as pessoas desconfiam”.

Tendo sido a primeira empresa de micro-mobilidade a apresentar um mapa com locais próprios para estacionar e estando em constante contacto com os municípios onde marcam presença, Felix Petersen acusa que “há empresas que não estão a cumprir as regras para a partilha de trotinetes em Lisboa”.

A empresa de partilha desta mobilidade sustenta que as regras devem ser mais restritas. “É tempo de rever as regras das trotinetes em Lisboa e começar a atuar. Há empresas que partilham trotinetes e que não cumprem as regras”. Além deste ataque, o responsável admitiu que são possivelmente uma das únicas empresas que cumpre as regras impostas, desde as regras de segurança ao seguro existe que cobre terceiros.

Felix Petersen sublinhou que apesar de os municípios estarem a ficar “espertos”, a regulação deve ser semelhante à existente na Alemanha e Suíça, onde inclusive as trotinetes têm matrículas para serem identificadas pelas autoridades locais.

“A lei em Matosinhos e Gaia é mais rígida. Lisboa é mais relaxada, e a legislação tem de ser aplicada de forma correta para todos”, revela o diretor geral.

Com um milhão de viagens a marcar os primeiros seis meses de vida, Felix Petersen apontou que vão continuar a expandir a presença nas cidades portuguesas. A última foi Figueira da Foz, mas Vila Nova de Gaia e Portimão vão abrir ainda este mês, totalizando 11 cidades portuguesas e 12 países europeus no portefólio da empresa.

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