O verão será sinónimo de desconfinamento na maior parte do país – caso não se supere a taxa de incidência de 240 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes – mas há atividades que continuarão paradas ou limitadas, como é o caso do sector noturno. As discotecas e bares manter-se-ão de portas encerradas, sem perspetivas de abertura.
Daqui a cerca de duas semanas, a partir do próximo dia 14 de junho, poderão organizar-se espetáculos culturais até à meia noite. Porém, as salas terão de ter no máximo uma lotação de 50% e se os concertos ou peças de teatro forem na rua terá de haver lugares marcados com o devido cumprimento das regras de distanciamento definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
O mesmo se passa com o desporto. Os escalões de formação e modalidades amadoras deixam de ter tantas restrições e terão lugares marcados (e, naturalmente, distanciados). Já os recintos desportivos poderão ter 33% da lotação total de adeptos.
Quinze dias depois, a 28 de junho, segue-se a seguinte fase do processo de desconfinamento, que abrange os meses de julho e agosto. Durante este período de verão, as lojas do cidadão deixam de ter marcação prévia e os transportes públicos deixarão de ter restrições na lotação, podendo assim ter todos os lugares ocupados com passageiros.
“Nos meses de julho e agosto há três restrições fundamentais, que continuarão atividades encerradas: os bares e as discotecas, festas e romarias populares, casamentos e batizados, Crismas e outros eventos de natureza familiar, pois terão de respeitar o limite de 50% dos recintos onde se efetuam”, sintetizou o primeiro-ministro, no briefing da reunião do Conselho de Ministros desta quarta-feira.
Se o casamento for num local com uma taxa de incidência de 450 casos por 100 mil habitantes o cenário é diferente. Aí o salão terá de estar com apenas 25% da lotação.
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