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Dívida de 7,4 milhões de euros no ensino superior põe salários em risco

Em causa estão os aumentos salariais dos professores com agregação e a atualização do salário mínimo, que não estavam previstos na versão original do Orçamento do Estado para 2017.
10 Novembro 2017, 08h37

As universidades e institutos politécnicos portugueses reclamam uma dívida de 7,4 milhões de euros, que acumula desde janeiro e está pôr em causa os salários no ensino superior, conta o jornal Público esta sexta-feira.

Em causa estão os aumentos salariais dos professores com agregação e a atualização do salário mínimo, que não estavam previstos na versão original do Orçamento do Estado para 2017. Este ano os docentes que obtiveram o título de agregado ou habilitado voltaram a poder ter o aumento no ordenado correspondente à subida na carreira.

Segundo precisa o mesmo diário, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior estimava que seriam necessários 3,2 milhões de euros para avançar com estas medidas. Contudo, o valor ainda não chegou às instituições de ensino superior.

O reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Fontainhas Fernandes, vai reunir-se na sexta-feira o ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, para discutir a situação. “Era nossa expectativa que essa verba fosse recebida em setembro e é absolutamente essencial que seja recebida a curto prazo para cumprir os compromisso do mês de novembro”, disse ao matutino.

O também eleito presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas refere que o montante “está a colocar em causa do pagamento de vencimentos nalgumas instituições”, sendo que nos institutos politécnicos o caso é mais grave do que nas universidades.

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