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Dividendos: o rendimento passivo pode fazer a diferença no final do mês

Saiba como gerar rendimentos regulares num lógica de longo prazo também através do investimento em ações.
18 Janeiro 2019, 12h00

O exemplo mais clássico do rendimento passivo costuma ser atribuído aos investimentos no mercado imobiliário. Ou seja, compra um casa e arrenda-a. Tem a vantagem de gerar retornos periódicos com um esforço mínimo de manutenção e acompanhamento. Neste caso, a renda que recebe mensalmente pode ser considerada um rendimento passivo – que traz retorno independentemente do tempo ativo que lhe dedica.

Segundo os responsáveis do banco BIG, o rendimento passivo advém de um estilo de investimento (também) passivo que em termos financeiros:

-Consiste em aplicações de capital a longo prazo que geram pagamentos regulares;

-Baseia-se na máxima “devagar se vai ao longe” com o objetivo de aumentar gradualmente a riqueza;

-É influenciado pela assunção de que a longo prazo o mercado gera rendimento positivo;

-Tem custos de comissões e negociações geralmente mais baixos;

-O valor de investimento mínimo é bastante inferior (ao do mercado imobiliário);

-Permite uma menor dependência do consultor financeiro;

-Não exige um acompanhamento diário (e tão exigente)dos mercados.

Tomando como exemplo o investimento em ações, já em 1949, no seu livro “O Investidor Inteligente”, Benjamim Graham enumerava várias estratégias de investimento em ações.

A aposta em ações de empresas maduras que distribuem dividendos regularmenteno longo prazo é uma das formas mais simples para os investidores criarem rendimento passivo.Como as empresas que pagam dividendos mais elevados pertencem geralmente a setores mais maduros e defensivos (o de bens de consumo essencial, o farmacêutico, o imobiliário e o das utilities), as variações de preço das ações tendem a ser menores face às ações de empresas em crescimento.

Assim, segundo o banco BIG, o investimento em ações permite:

-Valorização ao longo do tempo

-Historicamente as ações têm uma tendência para valorizar mais a longo prazo do que qualquer outra classe de ativos.

-Pagamentos regulares

A periodicidade de entregas pode ser um ponto forte: os dividendos das ações americanas, por exemplo, são geralmente pagos trimestralmente; no caso das ações portuguesas e europeias, o pagamento tende a ser anual.

Como escolher as ações a investir?

-Maturidade do setor a que pertence a empresa, evitando setores que estejam em dificuldades

-Compromisso da equipa de gestão em manter a política de dividendos

-Empresas com estatuto de “dividendos aristocratas”

-Consistência dos lucros

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