Quanto poderá uma empresa pagar para ter o seu nome e idade num banco de dados? Ou para saber de que tipos de doença sofre? Ou mesmo por estar grávida?
Foi com base nestas questões que a universidade de Rochester, nos Estados Unidos realizou um estudo para perceber quais os valores que os corretores de dados estão dispostos a pagar pelos dados pessoais. Os resultados foram divulgados pelo jornal “El Economista”, este domingo.
Por exemplo, o Facebook só em 2016, registou 23 milhões de euros em receitas de publicidade, o que corresponde a 17 euros por mês de um utilizador ativo da rede social. Estes resultados foram apenas possíveis porque a empresa de Mark Zuckerberg vendeu a milhares de empresas informações confidenciais que obtém das contas dos seus utilizadores.
Sites como o Leadsplease.com permitem comprar nomes e e-mails de pacientes com c, diabetes ou depressão por 20 cêntimos por pessoa, com descontos para pacotes de 50 mil nomes. A informação de sofrer de obesidade, um problema cardíaco ou asma revaloriza a ‘taxa básica’ dos 20 cêntimos a mais por pessoa.
Os dados de uma mulher no seu segundo trimestre de gravidez, assim como os familiares mais próximos, são vendidos a 11 cêntimos por indivíduo, na ALC Data, uma empresa especializada na recolha e venda de informações relacionadas a nascimentos, gestações e cenários pós-parto.
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