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Divórcios, doenças ou gravidez: Quais os dados pessoais mais cobiçados pelos corretores de dados

Só em 2016, o Facebook lucrou 23 milhões de euros em vendas de informações de contas pessoais dos seus utilizadores.
  • Cristina Bernardo
14 Julho 2019, 15h59

Quanto poderá uma empresa pagar para ter o seu nome e idade num banco de dados? Ou para saber de que tipos de doença sofre? Ou mesmo por estar grávida?

Foi com base nestas questões que a universidade de Rochester, nos Estados Unidos realizou um estudo para perceber quais os valores que os corretores de dados estão dispostos a pagar pelos dados pessoais. Os resultados foram divulgados pelo jornal “El Economista”, este domingo.

Por exemplo, o Facebook só em 2016, registou 23 milhões de euros em receitas de publicidade, o que corresponde a 17 euros por mês de um utilizador ativo da rede social. Estes resultados foram apenas possíveis porque a empresa de Mark Zuckerberg vendeu a milhares de empresas informações confidenciais que obtém das contas dos seus utilizadores.

Sites como o Leadsplease.com permitem comprar nomes e e-mails de pacientes com c, diabetes ou depressão por 20 cêntimos por pessoa, com descontos para pacotes de 50 mil nomes. A informação de sofrer de obesidade, um problema cardíaco ou asma revaloriza a ‘taxa básica’ dos 20 cêntimos a mais por pessoa.

Os dados de uma mulher no seu segundo trimestre de gravidez, assim como os familiares mais próximos, são vendidos a 11 cêntimos por indivíduo, na ALC Data, uma empresa especializada na recolha e venda de informações relacionadas a nascimentos, gestações e cenários pós-parto.

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