José Manuel Boavida assume que “não há qualquer evidência de que as pessoas com diabetes sejam mais atreitas a serem infetadas pelo coronavírus”. O presidente da Associação Protetora dos Diabéticos esteve presente esta quarta-feira na habitual conferência de imprensa da Direção Geral de Saúde sobre o ponto de situação da Covid-19 em Portugal.
“A comunidade de diabetes representa entre pessoas com diabetes e os seus familiares mais de um terço da população portuguesa. Observou-se através de estudos que as diabetes constituem um grupo de maior risco, nomeadamente na mortalidade, atingindo mais de 9% das pessoas falecidas pela Covid-19”, começou por dizer.
O responsável da associação referiu ainda que “não existe diferença entre os vários tipos de diabetes, ou seja, entre tipo 1 e tipo 2”, acrescentando que “se a diabetes estiver bem compensada o risco é o mesmo da população em geral”.
José Manuel Boavida, aproveitou a ocasião para sublinhar “a necessidade da proteção especial nos doentes crónicos e da sua disponibilidade para o teletrabalho em condições de segurança e distanciamento adequado, principalmente acima dos 60 anos”.
O líder da associação fez questão de destacar também o papel das equipas de saúde que “têm sido inexcedíveis na adaptação que conseguiram introduzir em tão curto período e difíceis condições a adaptação para o seguimento destes doentes”, deixando ainda o apelo para a “necessidade de reforçar a medicação e material de vigilância. Não há falta de medicamentos, nem de meios de controle. Poderão pedir as receitas por telefone e com as entregas feitas ao domicílio”.
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