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Dois conselheiros colocam em causa futuro gestor do Montepio por dívida à banca

Carlos Areal e Viriato M. Silva, membros do conselho geral da Associação Mutualista Montepio Geral, constestaram a inclusão de um gestor com um passado de dívidas à banca na futura comissão executiva do banco.
21 Fevereiro 2018, 09h07

Dois conselheiros da Associação Mutualista Montepio questionaram condições da nova gestão para a Caixa Económica, noticia o “Público” esta quarta feira, porque um dos futuros gestores da instituição financeira teria dívidas á banca.

Carlos Areal e Viriato Silva, ambos membros do conselho geral da Associação Mutualista do Montepio Geral (AMMG), acusaram na segunda feira, 19, junto dos restantes 21 membros da AMMG, a existencia de “alguém que até dia 12 de dezembro de 2017 fazia parte das listagens do Banco de Portugal como tendo crédito em atraso”.

A nomeação em causa não foi detalhada, mas os dois conselheiros contestaram que a AMMG tenha incluído nas suas listas para “a comissão executiva de uma instituição bancária” um gestor com um passado de dívidas à banca e “que terá certamente de dar importância ao crédito em mora”.

Segundo o matutino, Areal afirmou que “certamente, o Banco de Portugal, na análise à idoneidade dos novos órgãos sociais, se vai deparar com a situação e ser obrigado a tomar uma posição”.

Para chefiar a nova comissão executiva da CEMG nos próximos três anos, está indicado Nuno Mota Pinto, antigo CEO do Banco Mundial, que terá na sua equipa Carlo Leiria Pinto (ex-Banco Mundial), Helena Soares de Moura, com experiência profissional no ramo dos seguros, Pedro Ventaneira (ex-BESI), José Rosete (ex-Haitong) e Pedro Alves e José Mateus, ambos diretores do grupo Montepio

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