A 43 dias de ser eleito o próximo presidente americano paralelamente decorre outra corrida, a da escolha para a vaga no Supremo Tribunal dos Estados Unidos, uma decisão que Donald Trump pretende acelerar devido às eleições, segundo conta o “The Guardian”, esta terça-feira, 22 de setembro.
Tendo em conta a vontade do presidente dos EUA de eleger rapidamente um sucessor para Ruth Bader Ginsburg a nomeação poderá acontecer em breve. Donald Trump revelou à “Fox News” que o anuncio decorrerá depois do funeral, que decorrerá esta semana, da antiga juiza Ginsburg.
“Acho que será na sexta ou no sábado e queremos prestar nossa homenagem”, apontou Donald Trump em entrevista por telefone. “Parece que teremos os serviços religiosos na quinta ou sexta-feira, pelo que entendi, e acho que devemos, com todo o respeito pela juíza Ginsburg, esperar o fim”.
Tudo aponta para que o candidato republicano seja bem sucedido na sua tentativa de eleger o próximo membro do Tribunal Supremo, mas nem todos os membros do partido pretendem apoiar esta apressada decisão, como é o caso de Lisa Murkowski do Alasca e Susan Collins do Maine, que sublinharam não apoiar os esforços para levar uma indicação a votação.
Por sua vez, os democratas pretendiam manter o lugar vazio, na esperança de poder ser Joe Biden a nomear o próximo membro do tribunal Supremo americano, no entanto, as esperanças dos democratas desvaneceram-se quando dois senadores republicanos sinalizaram o seu apoio para Donald Trump consiga agir rapidamente.
Sendo que o assento no Tribunal Supremo ficará vazio durante muito tempo, a outra esperança dos democratas seria o apoio de Cory Gardner, senador pelo Colorado, que enfrenta uma dura disputa para a reeleição no Colorado, e do senador de Iowa, Chuck Grassley. Outra oportunidade perdida, sendo que ambos disseram na segunda-feira que votariam para confirmar a escolha de Donald Trump.
O partido liderado por Joe Biden também aponta para a recusa do líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, de conceder uma audiência ao último indicado de Barack Obama, Merrick Garland, nos oito meses entre a morte de Antonin Scalia em fevereiro de 2016 e a eleição de Trump.
O presidente dos EUA prometeu nomear uma mulher e as favoritas são Amy Coney Barrett, de Indiana, e Barbara Lagoa, da Flórida, tendo Donald Trump mencionado que estava a “guardar” Barret para o lugar de Ginsburg. Na “Fox & Friends”, a baordagem mudou e o candidato presidencial elogiou as duas mulheres e referiu que Lagoa era “excelente, ela é hispânica. Ela é uma mulher incrível, do que conheço”.
Ruth Bader Ginsburg morreu aos 87 anos, na sexta-feira, 18 de setembro, devido a complicações de um cancro pancreático.
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