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Donald Trump e os bombos da sua festa

Avatares da intervenção do presidente dos Estados Unidos no exterior obedecem a um figurino muito particular. Mas o Irão não é a Coreia do Norte ou a Venezuela.
18 Janeiro 2020, 15h00

Dizem os analistas que o propagandeado elevado grau de imprevisibilidade das decisões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve ser tratado – por quem quiser seguir pistas que levem a apurar os interstícios dos seus raciocínios – como se se estivesse perante um medidor de audiências televisivas. A opção do norte-americanos, dizem, é manter as audiências presas ao capítulo seguinte, o que Trump só consegue se as decisões incorporarem elevado grau de idiossincrasia – ou, dito de outra forma, se a lógica não for chamada a tornar inteligível aquilo que é produzido com a intenção de baralhar.

Um ponto prévio: este manual de leitura dos avatares de Trump só serve para o quadro da política internacional da Casa Branca. A política interna, aquela que incide sobre as pessoas que, no limite, irão ou não lançá-lo num segundo mandato, obedece a outros princípios e a outro conjunto de regras, que de algum modo são de apreensão mais difícil quando observadas do exterior.

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