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Donald Trump pede aos apoiantes que deixem o Capitólio e regressem a casa “em paz”

Trump recorreu ao Twitter para tentar dispersar os seus apoiantes presentes no Capitólio, pedindo a todos que “regressem a casa em paz”.
  • Donald Trump
6 Janeiro 2021, 21h40

Donald Trump recorreu ao Twitter para pedir aos seus apoiantes que invadiram o Capitólio, em Washington, que abandonem o local e regressam a casa “em paz”. Perante os desacatos entre manifestantes e autoridades, já foram chamadas ao local a Guarda Nacional, FBI e a Segurança Nacional.

No Twitter, Trump pede que “todos os que estão no Capitólio dos Estados Unidos permaneçam em paz. Sem violência! Lembrem-se, NÓS somos o Partido da Lei e da Ordem – respeitem a Lei e os nossos grandes homens e mulheres de azul. Obrigado!”.

Momentos depois, à medida que a situação foi piorando, Trump emitiu um video, também no Twitter, onde apela diretamente aos manifestantes que “regressem a casa em paz”, ainda que tenha aproveitado para sublinhar a sua crença de que a eleição foi fraudulenta.

Os confrontos entre manifestantes e a polícia do Capitólio obrigou à chamada de várias forças de segurança, incluindo o serviço secreto, por causa da presença de Mike Pence.

Milhares de manifestantes tinham-se reunido hoje em Washington, protestando e contestando a vitória do democrata Joe Biden.

Num comício em frente à Casa Branca, Trump pediu aos manifestantes para se dirigirem para o Capitólio e fazer ouvir a sua voz, em protesto do que considera ser uma “fraude eleitoral”, tendo mesmo dito que “nunca” aceitaria a sua derrota nas eleições de 03 de novembro.

Os manifestantes obedeceram ao comando do Presidente cessante e dirigiram-se para o Capitólio, tendo mesmo forçado a oposição da polícia, que tentou impedir a sua entrada no edifício.

Os trabalhos de discussão da contagem de votos eleitorais ficaram assim, para já suspensos, enquanto canais televisivos transmitem imagens de distúrbios nas escadas do Capitólio.

Vários legisladores, incluindo republicanos, usam as suas contas na rede social Twitter para criticar a ação dos manifestantes, dizendo que não se vão deixar intimidar pela sua presença ou pelos seus apelos para que a contagem de votos do Colégio Eleitoral seja rejeitada.

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