A BidFair USA, uma das empresas detidas pelo empresário das telecomunicações e colecionador de arte Patrick Drahi, comprou a leiloeira Sotheby’s por 3,7 mil milhões de dólares (cerca de 3,3 mil milhões de euros). Em comunicado divulgado esta segunda-feira, a Sotheby’s anunciou que assinou um contrato definitivo com a empresa norte-americana BidFair USA que prevê que todos os acionistas recebem 57 dólares em dinheiro por ação.
O contrato com executivo francês, que lidera a Altice (dona da Meo) estabelece que o preço da oferta pública de aquisição representa um prémio de 61% para o preço de fecho da Sotheby no passado dia 14 de junho e um prémio de 56,3% para o preço médio de negociação em 30 dias. “A transação resultaria no retorno da Sotheby’s à propriedade privada após 31 anos como uma empresa pública negociada na Bolsa de Nova Iorque”, pode ler-se no documento divulgado pela Sotheby’s.
O CEO da Sotheby’s considera Patrick Drahi “um dos empresários mais conceituados do mundo”. “Conhecido por seu compromisso com a inovação e engenhosidade, Patrick fundou e lidera algumas das mais bem-sucedidas empresas de telecomunicações, media e digital do mundo. Tem uma visão a longo prazo e partilha a nossa visão de marca para um ótimo serviço ao cliente”, acrescenta Tad Smith, na mesma nota.
O negócio deverá estar concluído ainda este ano, no quarto trimestre de 2019, mas está sujeito à ‘luz verde’ dos acionistas, às condições habituais de mercado e regulatórias.
Em termos de aconselhamento neste processo, a Sotheby’s contou com o apoio da consultora financeira LionTree Advisors e da sociedade de advogados Sullivan & Cromwell. O BNP Paribas e a Morgan Stanley foram os assessores financeiros da BidFair, enquanto os escritórios Hughes Hubbard & Reed e Ropes & Gray International foram os assessores jurídicos.
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