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Dormidas de residentes aumentam mas longe dos dados pré-pandemia

“No primeiro semestre do ano, verificou-se uma diminuição de 21,3% das dormidas totais, resultantes de variações de +23,7% nos residentes e de -50,8% nos não residentes”, avança o INE. “Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas registaram uma diminuição de 73,4% (42,3% nos residentes e -85,9% nos não residentes)”, adianta.
30 Julho 2021, 11h45

O alojamento turístico registou 1,4 milhões de hóspedes, representando um crescimento de 186,9% em relação ao mês anterior, enquanto o total de dormidas se fixou em 3,4 milhões, um aumento de 230,1%, de acordo com os dados da atividade turística do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta sexta-feira, 30 de julho.

Face ao mês de junho de 2019, os hóspedes registaram um decréscimo de 50,1% e as dormidas diminuíram 52,6% em comparação ao mesmo período. Comparando junho de 2021 e de 2019, é possível verificar um decréscimo de 7,6% nas dormidas de residentes e de 72% nas de não residentes.

“No primeiro semestre do ano, verificou-se uma diminuição de 21,3% das dormidas totais, resultantes de variações de +23,7% nos residentes e de -50,8% nos não residentes”, avança o INE. “Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas registaram uma diminuição de 73,4% (42,3% nos residentes e -85,9% nos não residentes)”, adianta.

O INE aponta que as dormidas em hotelaria aumentaram 261,5%, nos estabelecimentos de alojamento local cresceram 183,4% e as de turismo em espaço rural e habitação aumentaram 84,4%, sendo -54%, -53,9% e -6,6% em comparação com junho de 2019, respetivamente. O gabinete estatístico faz ainda questão de referir que 25,3% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes, um valor que diminuiu face aos 37,2% verificados em maio do presente ano.

Sabe-se que o mercado interno contribuiu com 2,0 milhões de dormidas, enquanto os mercados externos representaram 1,4 milhões de dormidas em território nacional durante o mês em análise. Em comparação com junho de 2019, observaram-se decréscimos de 7,6% nas dormidas de residentes e de 72% nas de não residentes.

“Entre janeiro e junho de 2021, as dormidas de residentes representaram 62,3% do total, quota que contrasta com a verificada em 2020 (39,7% do total) e em 2019 (28,7% do total)”, detalha o INE.

Os 17 principais mercados apresentaram “aumentos em junho, tendo representado 88,3% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico neste mês”. O INE detalha que o mercado britânico representou 22,8% do total de dormidas de não residentes, seguindo-se os mercados espanhol (14,3%), alemão (11%) e francês (10,6%).

“No primeiro semestre de 2021, registaram-se aumento nos mercados polacos (+29%), suíço (+11,9%) e belga (+3,3%), enquanto os restantes principais mercado registaram decréscimos”, adianta.

Face às dormidas de portugueses, o Algarve concentrou 34,1% das dormidas em junho, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa (16,8%), o Norte (15,8%) e o Centro (12,6%). “No primeiro semestre do ano, registaram-se crescimentos no número de dormidas da Região Autónoma dos Açores (+28,2%) e no Alentejo (+15,4%), enquanto as restantes regiões apresentaram diminuições”, escreve o gabinete estatístico.

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