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Douro Azul ameaça tirar bandeira portuguesa dos barcos

Maior empresa de cruzeiros turísticos em Portugal alerta para os problemas causados pela falta de meios técnicos e humanos da Direção Geral de Recursos Marítimos.
4 Abril 2017, 11h36

A empresa Douro Azul não exclui a hipótese de registar os barcos no estrangeiro e retirar as bandeiras portuguesas devido à falta de meios no país. A ameaça é feita pelo gestor de frota da empresa de cruzeiros, Hugo Bastos, que denunciou uma “enorme falta de meios” da Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), em entrevista à “TSF”.

O problema resulta em atrasos no funcionamento de novos navios-hotel, como é o caso do Elegance e do Serenity, que foram batizados na semana passada por Joss Stone e Sara Sampaio. A DGRM complica o lançamento de novos barcos e é responsável pelas remodelações dos 20 barcos já existentes. “Temos resistido, mas sem mudanças será uma opção inteligente mudar a nossa frota toda”, disse Hugo Bastos à rádio.

O gestor explicou que o problema começa logo em algo tão simples como os nomes dos barcos, sendo que a empresa de cruzeiros tem por hábito batizar os navios com nomes estrangeiros em linha com a estratégia de internacionalização. Hugo Bastos classificou ainda a legislação nacional como ultrapassada, lembrando que a Comissão Europeia também é crítica em relação a Portugal ainda não ter transposto, como obrigam as diretivas comunitárias.

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