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“É cedo” para avaliar o impacto económico do ‘shutdown’ e dos ‘coletes amarelos’, estima FMI

“Quanto mais durar, mais significativo será o efeito”, afirmou o porta-voz do FMI, Gerry Rice, sobre o encerramento parcial da administração federal norte-americana (“shutdown”), que dura há quase um mês e que já é o mais longo da história dos Estados Unidos.
17 Janeiro 2019, 19h23

O Fundo Monetário Internacional (FMI), que publica na segunda-feira novas previsões de crescimento mundial, considerou hoje que ainda é cedo para avaliar com precisão o impacto económico do “shutdown” nos Estados Unidos e dos “coletes amarelos” em França.

“Quanto mais durar, mais significativo será o efeito”, afirmou o porta-voz do FMI, Gerry Rice, sobre o encerramento parcial da administração federal norte-americana (“shutdown”), que dura há quase um mês e que já é o mais longo da história dos Estados Unidos.

Sobre o movimento de contestação social dos “coletes amarelos” em França, que tem agitado o país há dois meses, Rice traçou um paralelo com a situação norte-americana: “de certa forma, é como o ‘shutdown’, ainda é muito cedo para fazer uma estimativa do impacto económico”.

Nos dois casos, o porta-voz disse que o FMI teve em conta os riscos políticos, o mesmo acontecendo em relação às dificuldades para encontrar um consenso sobre a saída britânica da União Europeia (‘Brexit’), nas previsões de crescimento mundial que serão divulgadas na segunda-feira.

Gerry Rice afirmou que o FMI considera que “sair da União Europeia sem um acordo e um quadro de futuras relações representa o maior risco a curto prazo para a economia britânica”.

Na terça-feira, o parlamento britânico rejeitou por uma margem muito ampla o acordo alcançado entre Londres e Bruxelas sobre os termos do ‘Brexit’.

Em outubro, o FMI reviu em baixa as previsões de crescimento mundial para 3,7% em 2018 e 2019, contra os 3,9% que indicara anteriormente. Depois, sugeriu que poderia fazer uma nova revisão em baixa atendendo à acumulação de riscos.

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