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E se houver uma despesa imprevista? Se for de 640 euros, 55% dos portugueses consegue pagar

Segundo um estudo da Intrum, apenas metade dos portugueses admite estar preparado para pagar uma divida imprevista no valor máximo de 640 euros. Comparativamente à média europeia, os portugueses são quem mais poupa para despesas surpresa.
30 Outubro 2019, 19h41

Para celebrar o Dia Mundial da Poupança, a 31 de outubro, a Intrum divulgou, esta quarta-feira, um estudo anual que revela que 55% dos portugueses inquiridos poderia, sem ter que pedir dinheiro emprestado, pagar uma despesa imprevista de 640 euros.

Aliás, a principal motivação da poupança mensal dos portugueses continua a visar eventuais despesas imprevistas (76%), valor que se manteve igual comparativamente ao do ano anterior. Em relação ao consumidor médio europeu, este reportou um ligeiro aumento nas suas poupanças mensais (59%) em comparação com os anos anteriores: 57% em 2017 e 50% em 2016.

A geração millennial continua a ser aquela que mais poupa em Portugal. De acordo com o estudo, 7 em cada 10 (70%) afirma poupar dinheiro todos os meses, comparando com as pessoas com mais de 50 anos onde a percentagem dos que poupam atinge o valor mais baixo (55%). Comparativamente à média europeia, os valores estão muito em linha com os dos portugueses (68% e 53%, respetivamente), distanciam-se significativamente da vizinha Espanha onde a faixa etária a partir dos 50 anos é o grupo que mais poupa, atingindo os 73%.

Dos portugueses inquiridos, 59% revela conseguir poupar, em média, 193 euros todos os meses, sendo que 62% investe as suas economias em contas poupanças. Contudo, esta percentagem tem vindo a revelar uma tendência decrescente, com um ligeiro decréscimo comparativamente ao ano anterior (66%).

Já 9% dos inquiridos revela não saber como investe as suas poupanças, tendo sido este valor, todavia, mais elevado em 2017 (12%).

Para conseguir manter um orçamento família estável, a Intrum faz algumas recomendações: treine a sua capacidade para gastar dentro das suas possibilidades. Faça um orçamento das suas despesas domésticas, com todos os gastos que tem mensalmente com o objetivo de não gastar dinheiro que não tem.

Pense duas vezes antes de comprar: “Precisa mesmo?”.

E por fim, nunca assine um contrato sem o ler e ter compreendido todas as cláusulas.

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