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E se Trump não conceder? Executivos das maiores empresas americanas estão preocupados

Apesar de reconhecerem o direito do presidente a contestar os resultados, vários são os executivos norte-americanos que, em privado, mostram preocupação pela possibilidade de Donald Trump se recusar a admitir a derrota, especialmente dada a ausência de provas e fundamentos para suportar as suas alegações.
  • Carlos Barria/Reuters
13 Novembro 2020, 18h52

Os presidentes executivos das maiores empresas norte-americanas reuniram-se a 6 de novembro por videoconferência para discutir a eventualidade de Donald Trump não conceder a vitória presidencial a Joe Biden, noticia a Associated Press.

Apesar de poucos terem sido os executivos que publicamente pediram a Trump que aceitasse o resultado, a agência reporta que são muitos os que, em privado, estão preocupados com a eventualidade de o atual cenário se prolongar até 20 de janeiro, o dia da tomada de posse do próximo presidente dos EUA.

Estas altas figuras de algumas das companhias mais valiosas do mundo reconhecem o direito que assiste a Trump de contestar os resultados, mas estão dispostos a pressionar os representantes republicanos dos seus respetivos estados que tentem mudar votos do Colégio Eleitoral a favor do ainda presidente.

Apesar da notícia não divulgar a lista dos executivos presentes na reunião, avança que o comunicado da ‘Business Roundtable’, um grupo composto por Walmart, Apple, General Electric e Starbucks, entre outros, reflete maioritariamente a visão que saiu desta reunião, ao felicitar Joe Biden pela eleição, mas deixando espaço para que Trump conteste os resultados.

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