O processo e-toupeira “abalou a credibilidade desportiva e coloca em causa a própria justiça”. A afirmação é do próprio Ministério Público, que segundo o “Correio da Manhã” (CM), surge como resposta ao pedido do funcionário judicial José Nogueira Silva, que pretende sair da cadeia.
José Nogueira Silva é a única pessoa que se encontra detida resultante do processo e-Toupeira e no qual é suspeito de ter realizado pesquisas no Citius (sistema informático da Justiça), para favorecer o Benfica.
Em março, a Polícia Judíciária (PJ) confirmou a detenção de dois suspeitos da prática “dos crimes de corrupção ativa e passiva, acesso ilegítimo, violação de segredo de justiça, falsidade informática e favorecimento pessoal”, no decorrer de uma operação que foi designada como “Operação e-Toupeira”. Foram realizadas 30 buscas nas áreas do Porto, Fafe, Guimarães, Santarém e Lisboa, “que levaram à apreensão de relevantes elementos probatórios”, referiu na altura a PJ.
Paulo Gonçalves, diretor do departamento jurídico do SL Benfica, foi detido pela PJ, juntamente com um funcionário do Instituto de Gestão Financeira de Equipamentos e da Justiça (IGFEJ), José Nogueira Silva por suspeitas de corrupção. Paulo Gonçalves foi detido para interrogatório. O assessor jurídico do Benfica acabaria por ser libertado, mas ficando proibido de contactar com os outros arguidos do processo.
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