A economia da Madeira continua a sua trajectória de crescimento mas o ritmo a que se processa essa expansão é cada vez mais vagaroso. Esta é uma das principais conclusões que se pode retirar do Índice Regional de Actividade Económica (IRAE) de setembro, da Direcção Regional de Estatística (DREM).
Entre julho e agosto o máximo que a actividade económica madeirense subiu foi 0,2%. Já não se viu um desempenho tão fraco, desde junho de 2013, que marcou o início do retomar da economia madeirense a terreno positivo, com uma subida de 0,3%, seguido por crescimentos de 0,5% e 0,3% em julho e agosto.
Os dados da DREM permitem verificar que 2018 tem sido de abrandamento, apesar da tendência de crescimento da economia madeirense se manter, quando comparado com o ano anterior.
Este abrandamento pode ainda ser verificado se pegarmos nos dados referentes ao período entre março e setembro onde o melhor desempenho foi de 1,2%. Em termos homólogo verifica-se que não existiu um único mês, em 2018, em que a actividade económica tenha crescido acima do verificado no ano anterior.
Em termos de comparação nesse mesmo período em 2017, o pior desempenho da economia foi de 0,9% seguido por 1,7% em setembro. O melhor desempenho ficou nos 2,4% obtidos em março e abril.
Tendo isto em conta e voltando a pegar no desempenho obtido entre julho e agosto a actividade económica madeirense dá sinais cada vez mais preocupantes, tanto de estagnação como de um eventual decréscimo, algo que a se confirmar não acontecia desde maio de 2013, deixado a região longe do desempenho que chegou a ter em 2016 onde num dos meses subiu acima dos 4%.
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