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“Economia do Frio”: Negócios que aquecem sempre que os nosso termómetros baixam

Janeiro geoso e fevereiro chuvoso fazem o ano formoso. O ditado é antigo, mas mantém-se atual.
19 Janeiro 2019, 14h05

O tempo frio veio em força e os metereologistas alertam que assim deve continuar, pelo menos, nas próximas semanas. Enquanto os portugueses tremem com as baixas temperaturas, há uma série de empresas que lucram em torno da chamada ‘economia do frio’. Começando pelas bilhas de gás e passando pelo consumo de eletricidade e pela compra de aquecedores e medicamentos antigripe, são várias as empresas que veem os seus produtos serem escoados do mercado à mesma velocidade que os portugueses fogem do frio. A manter-se a tendência para um aumento do consumo – típica desta época –, 2019 será mais um “ano formoso” para as contas de quem faz do frio o seu ‘eldorado’.

O setor energético é um dos que mais ganham quando as temperaturas descem. Sempre que o frio aperta, os portugueses socorrem-se das salamandras e aquecedores elétricos para se manterem aquecidos e para evitarem a todo o custo que o frio invada as suas habitações. A missão exige um trabalho constante e ao fim do mês significa um aumento considerável na fatura de eletricidade. Nos primeiros 15 dias do ano, foram consumidos pelos portugueses 2.301,1 megawatts de energia, segundo dados revelados pela Redes Energéticas Nacionais (REN). Para se ter uma ideia, com a quantidade de eletricidade consumida seria possível acender cerca de 57.527.500 lâmpadas, que têm, por norma, um consumo médio de 40 watts. Em janeiro do ano passado, foram consumidos 4693,4 megawatts, o que significa que se a média de consumo se mantiver estável as empresas de eletricidade vão fechar este mês de janeiro com dados de consumo bastante idênticos aos do ano passado.

 

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