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Economia portuguesa cresce 1,9% no terceiro trimestre face a 2023

Em comparação com o segundo trimestre deste ano, o PIB português cresceu 0,2%, com procura externa a mostrar-se negativa.
economia portuguesa
29 Novembro 2024, 11h51

A economia portuguesa apresentou um crescimento homólogo de 1,9% no terceiro trimestre de 2024, bem como uma taxa superior em 0,3 pontos percentuais ao Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano. O Instituto Nacional de Estatística (INE) aponta que este aumento se deveu à “aceleração do consumo privado e uma redução do investimento” por parte da procura interna.

Estes dados, divulgados esta sexta-feira, confirmam a estimativa rápida que tinha sido adiantada no fim de outubro.

“Em termos nominais, o PIB aumentou 6,1% no terceiro trimestre, em termos homólogos (6% no trimestre precedente), com o deflator implícito do PIB a registar uma taxa de variação homóloga de 2,7% (4,2% no segundo trimestre de 2024)”, escreve o INE.

Por componentes, o consumo privado acelerou e permitiu uma variação homóloga de 4,2% (2,6% no trimestre anterior) e uma diminuição do investimento para uma variação de 3,3%. Já o consumo público desacelerou ligeiramente até uma variação de 1%.

Já o contributo da procura externa para a variação homóloga da economia portuguesa “manteve-se negativo (passando de -0,9 pontos percentuais para -0,8 p.p.), observando-se uma aceleração das importações e das exportações de bens e serviços”. As exportações cresceram 5,3% e as importações subiram 7%.

Consumo segura economia portuguesa

O INE destaca que as despesas de consumo final das famílias residentes cresceram 4,3% em termos homólogos no trimestre em análise, após uma variação de 2,6% no trimestre anterior. Entre julho e setembro de 2024, as despesas de consumo em bens não duradouros e serviços passaram de um crescimento homólogo de 2,8% para 4,4%, enquanto a componente de bens duradouros passou de uma taxa de 0,7% para 2,8%.

Comparativamente com o segundo trimestre, as despesas de consumo aumentaram 1,2%, “observando-se crescimentos de 0,6% da componente de bens duradouros e de 1,3% da componente de bens não duradouros e serviços”.

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